Gurias, sofro, mas é um pouquinho só! A Diana compartilhou semana passada no Facebook a problemática da dieta. Ela, que é uma moça magra! Aí me inspirei e resolvi compartilhar também minhas experiências neste campo. Depois de quase um ano com 6 kgs e pouco a mais estou voltando ao meu normal. Lógico que é com sacrifício! Esteira enlouquecida, musculação, chazinho da Boa Forma (eu e mais 500 mulheres acabamos com o estoque de ervas de Londrina) e principalmente muita boca fechada. Algumas pessoas conseguem funcionar no meio termo. Eu não! Não sei comer um pedacinho. Como logo uma barra de chocolate, meia forma de bolo e assim vou completamente descompensada pelo mundo afora. Para mim, o único jeito é parar totalmente com o besteirol alimentício. Isto porque não é fome, nem gula. O problema é que transfiro para comida toda minha ansiedade, preocupação, nervosismo e até deprês ocasionais. Gurias, conversa de irmã mais velha, não façam isto! É possível canalizar os sentimentos de outras formas. Depois de muito bater a cabeça por aí aprendi algumas coisinhas sobre como lidar com as angústias cotidianas sem virar uma draga gigante. Lá vão: durante as crises de “preciso mastigar algo urgentemente” opte por uma maçã desidratada (é docinha e crocante, engana como ninguém), tome água, litros a fio, arranque da bolsa um pacotinho de biscoito recheado de fibras e com poucas calorias. Coloque o fone de ouvido e escute aquela música perfeita para o momento bem alta (se estiver sozinha cante junto). Levante e dê uma volta, serve para se distrair e ajudar a queimar calorias. Principalmente, pense. Pare e pense em você, no que você quer, se realmente é comer que vai te deixar feliz naquele momento. Durante semanas fiquei tateando a sobremesa. Sério, ia para a cantina, pegava o chocolate e ficava segurando, analisando se valia a pena mais 200 calorias no meu almoço... Gurias, o chocolate esquentava na mão e era devolvido. Saía de lá tão feliz, com tanto orgulho daquela pequena vitória que acostumei a não comer sobremesa!
Parece muito sacrifício? Depende do que você quer para sua vida. Eu quero voltar ao meu guarda-roupa tamanho 36, quero ser magra, saudável e equilibrada. Ter fôlego de mocinha para correr com Estevão – meu filhote - por aí e comer chocolate por gostar, porque é bom e não porque preciso de uma muleta ou de uma compensação qualquer. Fim.
Paula Saiz
Nenhum comentário:
Postar um comentário